quinta-feira, 7 de junho de 2012

O IPHAN na Rio+ 20

Cabe ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, como representante do poder público, com o apoio da comunidade, a identificação, a preservação, a promoção e a gestão do patrimônio cultural brasileiro.

A Constituição da República define como patrimônio cultural as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

A existência desse universo de bens culturais não seria viável sem as matérias primas oferecidas pela natureza. Essa consciência não é nova no IPHAN, haja vista as inúmeras ações desenvolvidas pela instituição ao longo dos seus 75 anos, objetivando a preservação dos acervos naturais presentes em todo o território brasileiro e sua integração aos bens produzidos pelo homem.

O IPHAN se sente absolutamente à vontade no momento de participar de um evento como a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que surge como mais um reforço ao seu trabalho na luta pela preservação dos principais valores culturais e naturais nacionais.

Em complemento à agenda global da Rio+20, o IPHAN preparou uma programação específica para oferecer aos participantes, com base na temática sobre o Patrimônio e Sustentabilidade, uma visão sobre a Paisagem Cultural da Cidade do Rio de Janeiro, que atualmente é proposta para o reconhecimento como Patrimônio Mundial.

 

Dia 12/06Das 14h às 18h – MESA REDONDA - PATRIMÔNIO E SUSTENTABILIDADE

Local: Auditório do Palácio Gustavo Capanema – Rua da Imprensa, 16 – sobreloja – Centro – Rio de Janeiro-RJ. Capacidade: 400 pessoas.

 

Palestrantes:

Luiz Fernando de Almeida (Presidente IPHAN)

Maria Cristina Vereza Lodi (Superintendente do IPHAN-RJ)

Carlos Fernando de Moura Delphin (Arquiteto do IPHAN, especialista em Patrimônio Natural)

Célia Maria Corsino (Diretora do Departamento do Patrimônio Imaterial do IPHAN)

Andrey Rosenthal (Diretor do Departamento do Patrimônio Material do IPHAN)

 

Inscrições gratuitas pelo e-mail comunicacao.rj@iphan.gov.br

 

Eventos paralelos

Exposição Rio de Janeiro. Paisagens Cariocas entre a Montanha e o Mar

Hall do auditório

 

Apresentações de grupos de jongo e de capoeira

Presença de Baianas de Acarajé

Ao final da mesa redonda, no térreo do Palácio Gustavo Capanema.

 

São 25 os bens registrados pelo IPHAN como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Destes, estão fortemente presentes no Rio de Janeiro o Samba, a Capoeira, o Acarajé e o Jongo/Caxambu da Região Sudeste, para os quais o IPHAN vem desenvolvendo os devidos Planos de Salvaguarda, ações que objetivam apoiar a continuidade desses bens culturais de modo sustentável.

 

Dia 13/06 – 18 horas – Início das atividades do Ministério da Cultura - com a presença da Ministra da Cultura, Ana de Hollanda.

Abertura da exposição organizada pelo IPHAN: Patrimônio, Território e Sustentabilidade - Centro Cultural Ação da Cidadania – Rua Barão de Tefé, 75 - Saúde.

 

Dia 18/06 – 14h30min – Seminário Novas Perspectivas para a Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural - Centro Cultural Ação da Cidadania - Rua Barão de Tefé, 75 - Saúde.

 

Palestrantes:

Rosana Najjar (Diretora do Centro Nacional de Arqueologia-IPHAN) - A relevância dos achados arqueológicos recentes na região portuária do Rio de Janeiro.

Sergio Bessermann (Economista) - O significado da candidatura do Rio de Janeiro a Patrimônio Mundial na categoria de Paisagem Cultural.

Lygia Segalla (Antropóloga) - As novas possibilidades e instrumentos para salvaguarda do patrimônio imaterial.

 

De 14/06 a 21/06 – Visitas guiadas – RIO PAISAGEM CULTURAL

Todas gratuitas, com saída do Centro Cultural Ação da Cidadania - Av. Barão de Tefé, 75 – Saúde.

 

14/06Jardim Botânico - Saídas: às 09h30min e às 14h - Duração: 4 horas

Da área atual de 137 hectares, 53 ha estão abertos à visitação pública.  Seu arboreto, de traçado neoclássico, abriga grande coleção de plantas, organizadas em aleias geométricas, destacando-se as grandes palmeiras. O JB é dedicado à pesquisa científica, desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico, centro de referência mundial nos estudos sobre a Mata Atlântica.

 

15/06 - Baía de Guanabara – Saída: às 09h30min - Duração: 2 horas. Partida do Espaço Cultural da Marinha - Av. Alfredo Agache s/nº - Praça XV – Centro.

Nos primeiros séculos de vida da cidade, as formações rochosas que a limitam foram importantes pontos de referência para sua defesa, onde foram instaladas baterias e fortalezas. Principal acesso à Cidade do Rio de Janeiro durante séculos, é a segunda maior baía, em extensão, do litoral brasileiro, com uma área de aproximadamente 380 km². Considerando-se a sua barra como uma linha imaginária, que se estende da ponta de Copacabana até ponta de Itaipu, esta sofre um estreitamento entre a ponta da Fortaleza de São João, na cidade do Rio de Janeiro, e a ponta da Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, com uma largura aproximada de 1.600 metros.

 

18/06Forte São José (Urca) - Saídas: às 09h30min e às 14h - Duração: 4 horas

Localizado no conjunto que compõe a Fortaleza de São João, o Forte São José é o terceiro forte mais antigo do país, datado de 1578. Muitos historiadores dizem que se o Rio de Janeiro existe hoje, foi graças a este forte, estrategicamente localizado na entrada da Baía de Guanabara, exercendo papel marcante na defesa da cidade.

 

19/06Orla de Copacabana/Forte do Leme - Saídas: às 09h30min e às 14h Duração: 4 horas

A Orla de Copacabana, com seu desenho geométrico excepcional - de autoria de Roberto Burle Marx - imitando as ondas do mar, usando um mosaico de pedras portuguesas, ganhou reconhecimento internacional. Considerada uma das praias mais famosas do mundo, é carinhosamente apelidada de Princesinha do Mar.

O Forte Duque de Caxias, anteriormente denominado como Forte da Vigia, Forte da Espia e Forte do Leme, localiza-se no bairro vizinho do Leme. Durante o governo do Vice-rei D. Luís de Almeida Portugal, entre 1776 e 1779, devido à iminência de uma invasão espanhola, foi ordenada a construção de um pequeno forte para defesa de qualquer desembarque naquele trecho ao sul da cidade.

 

20/06Sítio Burle Marx (Barra de Guaratiba) - Saídas: às 09h30min e às 13h - Duração: 6 horas

Abriga uma das mais importantes coleções de plantas vivas existentes em todo o mundo, sendo de inestimável valor como testemunho das profundas alterações sofridas pela natureza em nosso país. O SRBM é hoje uma unidade especial pertencente ao IPHAN, tendo sido residência particular de Roberto Burle Marx, de 1973 até em 1994, ano da morte do mais famoso paisagista brasileiro. 

 

21/06Fortaleza de Santa Cruz (Niterói) Saídas: às 09h30min e às 13h - Duração: 6 horas

Fortaleza de Santa Cruz da Barra localiza-se no lado oriental da barra da Baía de Guanabara, no bairro de Jurujuba, município de Niterói. Cruzando fogos com a Fortaleza de São João e com o Forte Tamandaré da Laje, constituiu a principal estrutura defensiva da Cidade do Rio de Janeiro durante o período da Colônia e do Império. Encontra-se guarnecida até os dias de hoje, atraindo uma média de dois mil visitantes por mês, em visitas guiadas, de hora em hora, com a duração de cerca de  45 minutos. 

 

22/06Floresta da Tijuca - Saídas: às 09h30min e às 14h - Duração: 4 horas

Apresenta biodiversidade significativa, com espécies ameaçadas de extinção, sendo declarado, em 1991, como parte da Reserva da Biosfera. Em sua área de 3.958,47 hectares, abriga edificações que datam do século XVIII e XIX e identificados 120 sítios arqueológicos da época em que o espaço era ocupado por plantações de café.

 

Vagas limitadas. Cada interessado poderá participar de até dois passeios, sujeito a confirmação. Inscrições pelo e-mail comunicacao.rj@iphan.gov.br

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