segunda-feira, 15 de julho de 2013

Palestra para trabalhadores da Fazenda Campos Novos

O que foi a pré-história? Quais foram os povos que habitaram a região dos lagos séculos atrás? O que é um sambaqui? Qual a importância da arqueologia para a sociedade? Quem foram os jesuítas que fundaram a Fazenda Campos Novos? Essas e outras perguntas foram respondidas durante a palestra ministrada na ultima quarta-feira (10) pela arqueóloga, Dr. Angela Buarque, do Museu Nacional, e a arquiteta Gabriela Silgueiro, do Escritório Técnico da Região dos Lagos - IPHAN/RJ, aos funcionários da Fazenda Campos Novos, em Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro.

O objetivo da palestra foi levar ao conhecimento daqueles trabalhadores o valor dos achados que frequentemente são feitos no solo da fazenda, entre eles pedaços de louça européia do século XVI, e até utensílios de cerâmica de tribos indígenas, como os Tupiguarani e os Una, anteriores à chegada dos portugueses.



Pedaços de louças e utensílios em vidro e cerâmica

De acordo com Veronica Lorosa, serviços gerais da fazenda, a palestra atingiu o objetivo. “Após a palestra a gente começou a ver com outros olhos o valor que tem a fazenda, pois até então a gente não conhecia muita coisa. Sabia que era uma fazenda tombada pelo patrimônio, mas não sabíamos das coisas que existiam nela, em termos de material do século XVI e XVII. Tudo isso passamos a conhecer agora. Vou andar dentro da fazenda agora sabendo que tudo aqui tem um significado. Não é só um pedaço de louça, ou só um pedaço de pedra. Foi muito interessante!”


Imagem de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus (jesuítas)

Arqueóloga Angela Buarque fala sobre os tipos de cerâmica da região

O refeitório ficou lotado. No cardápio, patrimônio cultural brasileiro.


Trabalhador assiste a palestra na Fazenda Campos Novos

Crédito das fotos: Mário Márcio Soares e Junior Silgueiro


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